A medicina já comprovou que homens e mulheres até os 35 anos de idade são considerados naturalmente férteis, e que ambos os sexos possuem mais chances de ter um filho nesse período.
Mas, em alguns casos, problemas específicos podem surgir, comprometendo a fertilidade e impedindo a concepção de um feto.
Pensando nisso, preparamos este post para que você conheça a relação da idade com a fertilidade e se é possível ser jovem e infértil.
Boa leitura!
A relação da idade com a fertilidade
Uma das principais causas de infertilidade, está diretamente relacionada a idade do casal.
No caso das mulheres, a idade avançada é, talvez, o fator principal causador da infertilidade, visto que, com o passar do tempo, as chances de engravidar vão diminuindo consideravelmente.
Já no caso dos homens, a idade só se torna um fator relevante para a fertilidade, a partir dos 50 anos, isto é, 10 anos a mais que a mulher. No entanto, é importante ressaltar que alguns estudos recentes manifestam que, a partir dos 40 anos, alguns homens começam a apresentar uma diminuição da fertilidade.
A seguir, confira como a idade influencia a fertilidade feminina e masculina, respectivamente.
A idade e a infertilidade feminina
Em outras oportunidades, mencionamos aqui no blog sobre a importância do hormônio antimulleriano para a fertilidade feminina, e mencionamos também que a mulher já nasce com todos os folículos que irá utilizar durante a vida.
Durante o ciclo menstrual, esses folículos se desenvolvem, rompem e liberam o óvulo que está em seu interior, tornando o processo conhecido como ovulação.
Como a mulher não produz folículos durante a sua vida, com o passar do tempo, os níveis de reserva ovariana vão diminuindo, até desaparecer por completo com a chegada da menopausa, que ocorre, em média, entre os 49 e 51 anos de idade.
No entanto, em algumas situações, pode ocorrer que mulheres jovens, com menos de 35 anos, venham a apresentar dificuldades para engravidar. Isso pode acontecer pelos seguintes motivos:
A reserva ovariana
Para avaliar a sua reserva ovariana, devem ser realizados exames de sangue e de imagem específicos.
Um dos principais exames de sangue para avaliar a reserva ovariana, é o teste do hormônio antimülleriano (HAM ou AMH, do inglês).
Essa substância é produzida pelas células dos ovários responsáveis por controlar o desenvolvimento dos folículos. O exame é considerado um dos melhores marcadores de reserva ovariana disponíveis atualmente.
Mas, vale ressaltar que esse exame não é um marcador de infertilidade. Ele tem a função de mostrar a necessidade de realizar um tratamento específico para engravidar.
Outro exame bastante utilizado pelos médicos para verificar a reserva ovariana, é o ultrassom transvaginal, um exame de imagem que deve ser feito nos primeiros dias do ciclo menstrual e permite saber quantos folículos a mulher ainda possui.
Por fim, vale lembrar que estes exames normalmente não são requisitados pelos ginecologistas, a não ser em casos muito específicos ou a pedido da paciente.
Geralmente, a recomendação é que mulheres de até 35 anos de idade busquem engravidar naturalmente ao longo de um ano, e só depois, caso não consigam, comecem a investigar as causas, consultando um especialista e realizando os exames necessários.
A partir dos 35 anos, a recomendação é consultar um especialista o quanto antes, para avaliar a reserva ovariana e a necessidade de realizar algum tratamento.
A idade e a infertilidade masculina
Da mesma forma que acontece com as mulheres, com o avançar da idade, a qualidade, quantidade e mobilidade dos gametas masculinos diminuem, o que, além de dificultar uma gravidez, aumenta o risco de o bebê desenvolver algumas doenças, como: esquizofrenia, autismo, transtorno bipolar ou distúrbios de déficit de atenção.
Ainda existem outras possíveis causas para a infertilidade masculina, que podem aparecer em qualquer idade, ou até mesmo ter origem genética, tais como:
Considerações finais
Como vimos ao longo do post, algumas complicações podem influenciar na fertilidade de pessoas jovens e impossibilitar a gravidez.
Isso pode ocorrer por diversas situações, como ter nascido com a predisposição genética de ter menos óvulos, menopausa precoce, entre outras complicações de saúde.
Por fim, vale ressaltar que em algumas situações, quando o quadro é reversível, pode ser necessário realizar algum tratamento de fertilidade.
A boa notícia é que, atualmente, existem diversas técnicas de tratamento de infertilidade e de preservação da fertilidade.
Fonte: Nilo Frantz Medicina Reprodutiva
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